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quinta-feira, 15 de abril de 2010

RESPONDENDO AO PROMOTOR PÚBLICO

EXAGEROS E OMISSÕES
Sempre afirmei que é melhor um ministério público exagerado que omisso. Chega a ser divertido, não fosse os prejuízos pessoais e familiares de seus alvos, o exagero que marca a ação do promotor Sidney Boccia. Adora luzes de holofotes e a publicação de suas fotos nos jornais. No exagero, pretendia “acabar” com a zona azul, liquidar com a “ilegalidade”, que após minha saída da Prefeitura passou a ser legal. Na campanha de desarmamento, o douto promotor fez defesa intransigente do direito do uso de armas e, derrotado em debate na PUC, exagerou desafiando os que, a seu juízo, queriam impedi-lo de andar armado.
Durante nossa gestão, foi um incansável e insistente fiscal, via-se como um soberano paladino da Justiça – acusava, julgava, condenava e executava em Praça Pública, para delírio de seu próprio espelho. Em entrevista a jornal local, disse certa vez que perdia o sono para pensar no poderoso que iria incomodar no dia seguinte, que não tinha vida social em Poços. Questão de gosto.

Faz um carnaval danado quando ganha um processo e encolhe-se silencioso com suas incontáveis derrotas, que justiça seja feita acontecem, não por ausência de saber jurídico, mas, por uma compulsão inexplicável pelo erro de avaliação.
Ao ler suas observações sobre o contrato de transporte assinado em minha gestão, publicadas no Jornal de Poços em nome do Ministério Público, apresento os seguintes comentários:
1 – Omitiu escandalosamente que o processo licitatório foi antecipado e realizado pelo então prefeito Geraldo Thadeu, no ano de 2000;
2 – Omitiu escandalosamente que o contrato vai até 2019, porque ele próprio pelejou juridicamente (em vão) por quatro anos. Na prática, sua teimosia deu mais quatro anos de contrato à concessionária;
3 – Omitiu escandalosamente que a cláusula oitava do contrato explicita a prorrogação por mais 10 (dez) anos, “desde que a concessionária esteja comprovadamente prestando bons serviços à coletividade”. Não seria automática;
4 – Omitiu escandalosamente que o sistema integrado com mini-terminais faz parte do projeto aprovado pelo Legislativo Municipal, que deu suporte à mesma Licitação;
5 – Omitiu escandalosamente que o Sistema atual não é o original previsto naquela Licitação, o que por si só exigiria diligência do Ministério Público, pela desconformidade com a mencionada Licitação;
6– Omitiu escandalosamente que a assinatura do contrato por 15 anos prorrogável por mais 10 cumpria rigorosamente os termos daquele Edital, repito, preparado pela gestão do prefeito Geraldo Thadeu;
7 – Omitiu escandalosamente que a exclusividade do transporte coletivo também constava daquele Edital;
8 – Omitiu escandalosamente que a não assinatura do contrato poderia gerar um gigantesco processo de indenização contra o município, coisa que só a falta de responsabilidade direta com os cofres municipais, poderia admitir;
9 – Ao sofismar sobre os valores das passagens comparando-os com o salário mínimo, a ansiedade em defender o indefensável o trai. Esconde, para melhorar o resultado das continhas, que o contrato foi assinado em novembro de 2006, quando o salário era R$260,00, não R$240,00. Desconhece que o salário mínimo no Brasil teve aumento real de 53% no governo Lula, portanto não serve mais de referência para comparações pretensamente científicas.
Ao fim, não me consta que o douto promotor seja especialista em transporte público, mas assim como eu tem o direito de achar e opinar, o que não significa sejamos, ambos, meros palpiteiros. Pelo contrário, discutimos e debatemos esta questão com a responsabilidade que cada um tem. No meu caso, o livre exercício da democracia e o sagrado direito de expressar opiniões. No caso do promotor, seu importante trabalho republicano, que não se resume ao exagero de defender uma administração que já reconheceu sua responsabilidade no caos em que se transformou o transporte coletivo de Poços de Caldas.

11 comentários:

  1. O conchavo político histórico da prefeitura e Circullare é escandaloso. Apadrinhamentos para cá e prá lá. Inclusive com assessor da empresa tendo como padrinho de casamento o próprio prefeito que preparou os termos do famoso edital, na época no exercício do mandato.
    Facil de provar vendo nos registros da Igreja S. Judas Thadeu. Presentão de casamento heim? ??

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  2. Anônimo, quem é esse ASSESSOR da Circullare? Seria o Wiliam ?

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  3. Caro Paulo,
    o que eu gostaria que vc explicasse é por que vc não fez nada na época,poderia ter chamado a imprensa e mostrado o descalabro que acontecia ,mas como não fez também pecou por omissão e existe aquele velho ditado que diz:
    -quem cala,consente.
    você ficou quieto,não fez nada,portanto concordou.Agora ficar reclamando e tirar o corpo fora depois que a vaca foi pro brejo,é facil!!
    Quer queira ou não você fez parte de tudo que esta acontecendo agora....Gente nova por uma Nova Poços.Por que os antigos não fizeram nada ou fizeram errado...

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  4. O cara não lê, o cara não quer saber quem morreu, quer chorar o defunto. Esse gente nova é rídiculo, passadão, tá comendo lata de cola.

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  5. A Nova Poços,

    Você não sabe o que tem atrás da politica e da imprensa, a imprensa é dominada do jeito que querem por estes coronéis de Poços.
    Sabem quanto foi gasto na secretaria de comunicação no ano passado, então procure entender os numeros e quanto vai para agradar os outros.
    Exemplo disso é a circullare que ninguem falou nada, a população é feita refem de uma imprensa injusta que vê somente o lado deles e não divulgam o que precisa, mas sim o que querem os coróneis.

    Fazem o que mandam e o que querem. Vejo hoje a dificuldade que Paulo Tadeu teve na época, unem para o fracasso dos outros.

    Quanto ao promotor esse ai não sei o que fizeram mas não abre a boca para mais nada, não aparece mais nos jornais ou televisão como fazia.Porque.......

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  6. Paulo Paulo...

    todos sabemos que não há qq perseguição política neste caso, o sr sidnei boccio tem seus métodos, mtas evzes questionáveis, mas os utiliza com todos, não é seu privilégio!

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  7. A Assessor de imprensa da Circullare é mesmo que quebrou o protocolo na Cãmara Municipal no dia que o CQC estava lá.
    A assessor deveria naquela horário está cumprindo expediente no DMAE,afinal ele não é assessor do DMAE?!
    Quanto ao promotor deveriam juntar todas as afirmações e entrevistas que ele deu nos jornais e os abaixo-assinados da população insatisfeita com o SIGA e enviar a Corregedoria em BH. Algum promotor tem que tomar atitude.

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  8. Estabelecendo a verdade:

    1) O meu casamento (se é que isto interessa a alguém) foi realizado com padre graciano na igreja do sagrado coração de jesus
    2) Fui assessor de imprensa do DMAE, o que muito me honrou, de 2004 a 2007.
    3) Não tive como padrinho, o Paulinho (o que também muito me honraria), nem qualquer pessoa que ocupe cargo público.

    Wiliam de Oliveira

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  9. A Circulare tem assessor de imprensa???
    Há Há Há Há

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  10. Poços de Caldas é uma vergonha!
    Até quando vamos conviver com essa política suja e ver nossos filhos sendo levados pelas drogas, falta de emprego, educação de qualidade e outras maldades. Tem gente traficando por todo lado, tem corrupção, não se vê a justiça punir ou condenar os bandidos do colarinho branco nessa cidade.

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  11. Pingos nos Is
    no comentário sobre o padrinho de casamento, que não souberam interpretar, trata-se do prefeito que preparou os termos do famoso edital, na época no exercício do mandato ou seja Geraldo Thadeu.(segundo o Paulo Tadeu no seu texto acima) O assessor afilhado é aquele que tenta falar com o Gentili logo depois que o Cansado sai de cena, mas logo é chamado pelo patrão e também vira as costas. A coisa é mais séria pelo cargo que ele ocupa na empresa.
    Esclarecido??? É só ver nos registros da igreja São Judas Tadeu.

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