O promotor Sidney Boccia afirmou que "não deverá adotar nenhuma medida, tão menos promover algum tipo de averiguação" sobre a distribuição de ingressos promovida pelo alcaide no carnaval. Segundo ele, o fato "não gerou qualquer prejuízo para o município". Anda diferente nosso promotor, tão ativo e "espetacular" em tempos idos. Sem conhecer o contrato já sai logo em defesa do chefe do Executivo. Questões constitucionais, como impessoalidade, transparência e moralidade não foram levadas em conta pelo Sr. Sidney. Tenho certeza que não tem nada a ver com o fato de ser considerado "parceiro" pelo atual prefeito.
Como tudo que parece ser bom não foi diferente nesse caso - durou pouco. Ao menos parecia afinco, interesse e lucidez aquele período de fiscalização da coisa pública (2000-2004).
ResponderExcluirAtualmente o que se vê são atuações questões que não comprometem a figura política do prefeito.
O que significa a expressão "parceiro" nesse caso?
ResponderExcluirA promotoria tem por finalidade verificar se a lei está ou não sendo cumprida.
Na distribuição dos ingressos vejo, no meu parco entendimento, que é no mínimo uma indecência o prefeito distribuir ingressos. Se fosse para dar ingresso a esmo não haveria necessidade de contratação de empresa terceirizada, bastava contratar o show e convidar a população, pois os portões estariam abertos. Também não caberia a contratação de empresa para colocação de tapumes. E pensando melhor não seria justo interditar aquele trecho se o evento seria franqueado a todos.
Lamentável!
Pois é antes escutavamos falar do promotor, hoje?
ResponderExcluirNinguém sabe onde ele anda, ou para que serve.