Estava escrito nas estrelas, esta obra da estação de Tratamento de Esgotos cheira muito mal. A primeira versão do projeto, ainda na administração do Geraldo Thadeu, previa a construção da ETE em área acima (montante) da Cascata das Antas. Por influências outras que não as de interesse público, mudaram de idéia, transferindo a planta para baixo (juzante). Desapropriaram área e esboçaram um conceito de estação. Assumindo a prefeitura em 2001, determinamos estudos que mostraram a inviabilidade econômica e técnica da proposta. Localizamos nova área, em uma espécie de fenda entre montanhas à montante da cascata, de modo que as paredes naturais e o reflorestamento servissem de barreira natural ao mal cheiro resultante de eventuais problemas na operação. Aprovamos o projeto no Ministério das Cidades, contratamos e assinamos financiamento na Caixa Econômica federal, obtivemos dois milhões de reais a fundo perdido. Tudo pronto. A administração que assumiu em 2005 jogou fora tudo isso - projeto, financiamento e dinheiro de graça. Levaram a ETE lá para baixo. Agora a obra está parada, seis anos perdidos. São bons de serviço, imaginem se não fossem...
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